Eterna Namorada

Toquei em você, minha doce esperança

Tão branca; tão franca...

Uma agonia espreitava-me antes da sua chegada

Ao ver você, fiquei esfuziante de alegria

Madrugada ainda, eu sonhei com os seus carinhos

Não sabia, juro que não sabia

Que um dia você viria até mim

Minha namorada eterna,

Uma dança, uma esperança

Os passos calcados, calados

Rebeldia de uma moça explosiva

De um homem vazio.

Em cio, desesperados

Corpos colados, passos alados

Vôos soturnos, noturnos

Vidas eternas, compromissados

Lado-a-lado no caminho

Um ninho no futuro

Um quintal sem muro

Um amor sem fim

Um’alma em vida

Um corpo sem cor

Num lindo jardim

Num despertar de uma flor.

Vida de minha vida

Esperança do sem fim

Alma que me trouxe lida

Carne que se faz em mim

Eu quase desnudo do corpo

Roto, sem alma,

Na sua me acalmo...

E tu, formosa dama,

Que me chama

Que me inflama

É a um tempo, sopro

A outro, o bálsamo de esperança.

Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 15/10/2010
Reeditado em 17/10/2011
Código do texto: T2557913
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