Veio ninguém sabe de onde
Pelas sombras das montanhas de silencio
Desenrolando teias que embrulhavam esperanças
Com as tênues mãos, desenhou horizontes imaginários
Caminhou pelo frescor das matas molhadas,
E pela silhueta do sol descortinando claridades
Tremeu com os ecos surdos dos habitantes das cavernas ,
Viu o brilho nos olhos dos bichos
Contemplou borboletas desenhando sóis nas vidraças da manha
Sentiu-se leve
Emocionou-se com as mães preparando os filhos para o futuro incerto. Pouco descreu
Seguiu o canto amadurecido dos pássaros
Refletiu sobre os corredores estreitos da fé
Acreditou nas promessas dos sentimentos
Que vivem nos desvãos inalcançáveis da alma
Orientou-se pelas luzes das estrelas
Cortou-se no gume da iniqüidade
Desejou o calor dos corpos unidos e se consumiu pela sedição das bocas insatisfeitas
Imolou-se
Reconstruiu-se
Ungiu-se da força das marés a debulhar ondas na areia
Desobedeceu a austeridade da natureza e procurou a felicidade
Com os olhos distantes
Viveu, sobretudo, a desordem do amor
Atingiu píncaros e amargou-se
Nunca foi feliz!
Desposou a mulher dos vencidos
Caminhou não se sabe para onde.
Pelas sombras das montanhas de silencio
Desenrolando teias que embrulhavam esperanças
Com as tênues mãos, desenhou horizontes imaginários
Caminhou pelo frescor das matas molhadas,
E pela silhueta do sol descortinando claridades
Tremeu com os ecos surdos dos habitantes das cavernas ,
Viu o brilho nos olhos dos bichos
Contemplou borboletas desenhando sóis nas vidraças da manha
Sentiu-se leve
Emocionou-se com as mães preparando os filhos para o futuro incerto. Pouco descreu
Seguiu o canto amadurecido dos pássaros
Refletiu sobre os corredores estreitos da fé
Acreditou nas promessas dos sentimentos
Que vivem nos desvãos inalcançáveis da alma
Orientou-se pelas luzes das estrelas
Cortou-se no gume da iniqüidade
Desejou o calor dos corpos unidos e se consumiu pela sedição das bocas insatisfeitas
Imolou-se
Reconstruiu-se
Ungiu-se da força das marés a debulhar ondas na areia
Desobedeceu a austeridade da natureza e procurou a felicidade
Com os olhos distantes
Viveu, sobretudo, a desordem do amor
Atingiu píncaros e amargou-se
Nunca foi feliz!
Desposou a mulher dos vencidos
Caminhou não se sabe para onde.