FALÊNCIA DE PENSAMENTO
Ah; pensamentos esvoaçantes
Que flutuam tal qual
Uma pluma ao vento,
És perdido a todo momento.
Começa e desaparece em instantes.
Fica perdido, sem igual.
Outro, no lugar vem...
Então, fica o lamento!
Pensamentos restantes
De um passado bestial,
És sufocado pelo presente
E no futuro, vem o tormento.
Ah; pensamentos infernais
Que lutam contra os celestiais.
Mesmo querendo esquecê-los,
Teimam em voltar...
Indo aos tribunais
Essa guerra se desfaz.
Somem os pensamentos.
Não há réu; para julgar!
Não quer pensar mais.
Dessa forma, nada se refaz.
Ficam entristecidos
Os pensamentos em par...
Pede-se então a falência.
A concordata, não foi requerida.
Nessa, não é o credor quem pede
Mas sim, aquele que deve...
Pensamentos falidos;
Outros não te querem escutar!...
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro SCSul SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br