FALÊNCIA DE PENSAMENTO

Ah; pensamentos esvoaçantes

Que flutuam tal qual

Uma pluma ao vento,

És perdido a todo momento.

Começa e desaparece em instantes.

Fica perdido, sem igual.

Outro, no lugar vem...

Então, fica o lamento!

Pensamentos restantes

De um passado bestial,

És sufocado pelo presente

E no futuro, vem o tormento.

Ah; pensamentos infernais

Que lutam contra os celestiais.

Mesmo querendo esquecê-los,

Teimam em voltar...

Indo aos tribunais

Essa guerra se desfaz.

Somem os pensamentos.

Não há réu; para julgar!

Não quer pensar mais.

Dessa forma, nada se refaz.

Ficam entristecidos

Os pensamentos em par...

Pede-se então a falência.

A concordata, não foi requerida.

Nessa, não é o credor quem pede

Mas sim, aquele que deve...

Pensamentos falidos;

Outros não te querem escutar!...

(PEREZ SEREZEIRO)

José R.P.Monteiro SCSul SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 26/11/2010
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