A Guerra no Rio
Todos correndo de medo, quase pavor
Medo do homem, medo da morte.
O choro sofrido, quase desesperado
Compõe o semblante espantado.
O que fazer então com o coração
Que está cada vez mais cheio de aflição?
Ao sair na rua nos deparamos
com homens fardados com arma na mão.
O povo sofrido se encontra perdido
No fogo cruzado sem ter opção.
As balas perdidas se acham então
No corpo daqueles que tem a inocência na mão
O povo sofrido clama por proteção.
E eu o que faço no meio dessa confusão?
Peço e rogo a Deus em oração
Pela alma dos que morreram em vão
E que vigie pela vida daqueles que aqui ainda estão...