VACUO
 


Este é o ar que respiro,
Não sei se encontro dentro de mim,
Me causa dúvida se expiro,
Ou se sigo a algum mártir.
 
Esse corajoso que se esconde,
Dentro de mim é fraco demais,
A esse sentimento não corresponde,
Porque passa do seu limite.
 
Esse momento vazio,
Que neste transe me perturba,
Me acorda e me dissipa.
 
Muitos sonhos desvendados,
E a solidão já incomoda,
Os desejos que foram apagados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POEMAS ANOTADOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 15/11/09.
Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 06/12/2010
Código do texto: T2656609
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