LIBERTE-SE

Eu preciso sair de mim

Foi a revelação que me deu

Olha a energia que está dentro

E ao invés de acenar para ela

Tome a pelas mãos para sentir

O ritmo do quem tem ser dito e

O ritmo do que tem ser feito, agora!

No momento em que você estiver

Diferente dos católicos?

Diferente dos...

Dos ca-tólitos?

Aceitei a mudança

Aceitei a mudança

Hoje o dia amanheceu

O sol se punha

E hoje o dia amanheceu

Declarar o enfrentamento

Tomar uma postura

Declarar que o incêndio começou

Tomar uma bebida pura

Esse é o meu desespero

O único desespero que temos em comum?

Conte-me o seu

Faça o que for necessário para falar

Nem que isso lhe custe ouvir

O que temos a dizer

O que tememos dizer

São sílabas de uma língua universal

De certezas absolutas em altos rochedos

São para os que podem voar

São para os que detém o equipamento

E as condições para manterem-se mortos

E mortos não morrem, deixam suas memórias

Impõem suas memórias vazias para nós

Para nós os para vós de amanhã?

Muito depende de sua noção de futilidade

Noção de poder falar em meia mentira

O silêncio era marca do meu perdão

Marca do meu perdão

Era marca do meu eu não

Ao sair de mim o caos continua

E esse vício de trabalhar pela ordem

Pelas ordens ordenadas pelo vazio

O que a morte disse em meus ouvidos

É o que a vida jamais diria

Muito depende de sua noção de fertilidade

Noção de poder falar em verdades inteiras

O silêncio era marca do meu perdão

Marca do meu perdão

Era a marca do meu perdão

Ao sair sim de mim continua

E esse sopro que ressoa no caos

O que a vida disse em meus ouvidos

É o que a morte jamais faria

A morte jamais faria

Sem a técnica o texto tem de ser massivo!

A poesia inexpressiva?

A vida silenciosa diz muito aos seus ouvidos

Diga-me o que ela te diz

Sua fala pode não ser marcada pala culpa

Com quem estou falando

Em um casulo virtual?

Dentro de um plano

Dentro de uma pane

Ou fora daqui não estamos

Eu preciso sair de mim

Seja tomando um vinho

Decidindo as tomadas de decisões

A vida está em nosso sangue

E o nosso sangue é o sangue da terra

Do instinto, da sedução e do amor

Will Rison
Enviado por Will Rison em 11/12/2010
Código do texto: T2665023
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