POESIAS DE ALGUMA HORA

Na lanchonete

A mulher de saia curtíssima

Cruza as pernas sutilmente

Rápida como uma centelha

Meus olhos, porém foram

Mais ligeiros

A cor....

Era vermelha !!!

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Nunca fiei

Nem me filiei

A nenhum movimento

O único movimento

Sério que existe

É os dos quadris

Ritmado ou lento

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Eu sou o verso

Que ainda não escrevi

Assim, não tente me entender

Eu ainda não nasci

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Menina crescida

Gotas de inocência

Brincam nos seus olhos

Querendo se sujar de vida

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Temperem a terra com o sol e chuva

E com a temperança de seu amor

Temperem-na com o sal do corpo

Abrace-a como se fosse um mantra

A natureza precisa das celebrações dos nossos olhos !!

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Deus usa o apagador

Vidas somem na lousa fria

Diante de alguma aflição...ele escreve

Velhos poemas de amor!

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Ontem

Não era melhor que hoje

Nós apenas tínhamos

Mais esperança!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 16/12/2010
Reeditado em 21/09/2018
Código do texto: T2676232
Classificação de conteúdo: seguro
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