DERROTA SEM LUTA

DERROTA SEM LUTA

Quando erguemos a vista

E percebemos que o tempo corre,

Que não espera, que não perdoa,

E o nosso olhar fica perdido,

Buscando respostas, que não há,

É então chegado o momento,

Momento de decidir em fração de segundos,

Se corremos com o tempo,

Sujeitando-nos a sermos taxados de velhos,

De ultrapassados ou pessoas experientes,

Ou ficamos parados no tempo,

Deixando o tempo passar,

E vendo os outros dizerem

Que já tivemos o nosso tempo,

Que devemos deixar as oportunidades aos outros,

Correndo o risco de num amanhã,

Estarmos nos queixando

De haver perdido uma guerra,

Sem, no entanto não ter participado da batalha.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 09/01/2011
Código do texto: T2718147
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