Poema moral.

Há muito "alguém" mo dissera

Quase que como a prevê-lo

Que o melhor dos jeitos era

...era mesmo se ******

A que eu, burro que era,

Ecoei: "Só acredito vendo"

Quem disse-mo não foi "alguém"

Mas a mente de um ser conhecido

Órgão causador de enchentes

Fonte eterna do sentido

E eu, moleque inocente,

Resolvi, sem mais, esquecê-lo

Resolvi, ahm, pô-lo de lado,

...Por pensar poder evitá-lo

Passadas algumas eras

Primaveras carregando pedras

Topei de novo co'aquele,

Observando, tal serpente

Nu na noite e sem vestes

Negro como uma pantera

E pude então ver, afinal

Que aquilo fora bem pensado

E eu, tonto, pusera de lado

Fodi-me e sofri calado

É mesmo, é mesmo se ferrando

Que melhor a gente aprende

Que a gente por final entende

Que a gente acaba sacando

Cabeça de cu alada
Enviado por Cabeça de cu alada em 14/01/2011
Reeditado em 06/02/2011
Código do texto: T2729388
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