Poema moral.
Há muito "alguém" mo dissera
Quase que como a prevê-lo
Que o melhor dos jeitos era
...era mesmo se ******
A que eu, burro que era,
Ecoei: "Só acredito vendo"
Quem disse-mo não foi "alguém"
Mas a mente de um ser conhecido
Órgão causador de enchentes
Fonte eterna do sentido
E eu, moleque inocente,
Resolvi, sem mais, esquecê-lo
Resolvi, ahm, pô-lo de lado,
...Por pensar poder evitá-lo
Passadas algumas eras
Primaveras carregando pedras
Topei de novo co'aquele,
Observando, tal serpente
Nu na noite e sem vestes
Negro como uma pantera
E pude então ver, afinal
Que aquilo fora bem pensado
E eu, tonto, pusera de lado
Fodi-me e sofri calado
É mesmo, é mesmo se ferrando
Que melhor a gente aprende
Que a gente por final entende
Que a gente acaba sacando