LABIRINTOS

Entro no labirinto do cotidiano

Tão óbvio, complexo, e humano

Entre linhas de realidades múltiplas

Coisas e fatos, ruídos e tipos

Se Intrincam, e se emaranham

Num tempo, espaço e emoção

Quase o mesmo e único instante...

Sempre renovado, contudo:

Igual e aparentemente normal.

Levo em minha mão o fio de Ariadne

Que me resgata diariamente

Desses mergulhos inevitáveis

Dos quais eu trago comigo

Versos diversos colhidos.

Versos meus que deixei perdidos...

Outros tanto dispersos que encontro

Aqui, ali, num motivo trivial, ou num livro,

Entre os véus diáfanos do meu olhar

Ganham sentido e plenitude de vida

Aos meus olhos curiosos o que parece banal

Numa alquimia interligam-se

A tudo que sou e sinto

Ao todo que vivo e complexo aflora.

E que habita em mim, dentro fora...

Na simplicidade do dia a dia

É meu prazer e alegria

É minha necessidade A POESIA.

Que eu trago reciclada, viva e abrigada

Em minha biografia.

Interação poética com Renato, aqui no RL o poeta, Rs t:

Comentário...

Até poderia dizer-lhe sem saída....

Porém não é, o leio nas entrelinhas da poesia

Nos teus versos não se lê uma alma caída

E neste trivial, o banal é a sua alegria.....

E neste labirinto do cotidiano

O teu olhar se dispersa

Ao procurar as janelas do entardecer.....

Que sempre viva! Obrigada!

A nos presentear com lindas poesias

Esqueça da tua biografia por instante

E para desta vida de mutante....

Ao terminar, Beijos... Para o começo

É o que faço....

E assim me arremeço

Preso aos teus laços....

ADOREI!!!

Zeni

Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 27/01/2011
Reeditado em 22/05/2011
Código do texto: T2756064
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