Colibri.

De olhos fitados inclino meu rosto,

não me canso de olhar esse bico tenuirrostro.

Num piscar de olhos, ele desaparece daqui e aparece ali.

Meu pequeno pássaro colibri, és grande em beleza,

e em demasia destreza.

Hoje pousas em minhas mãos, pois nos vemos

todos os dias, e em mim já confias.

Quando vens no teu vôo frenético,

ao mesmo tempo que me acalmas,

me deixas elétrico.

Petiscas as minhas flores, e

leva contigo os meus sabores.

Sempre terei néctar no meu jardim,

e te quero sempre alegre assim.

Com formosa plumagem, me perco

na mais bela imagem.

Ando aqui e acolá, atravessei até o mar,

e colibri assim como tu não há!

Velto Silva
Enviado por Velto Silva em 13/02/2011
Reeditado em 06/12/2017
Código do texto: T2789161
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