Poetisamente
Eu não nasci poetisa
Eu fui ficando assim
Com essa mania esquisita
De escrever...escrever...
E quando dei por mim
Essa verdadeira compulsão
Já não era só mania
Era a minha paixão
Então, desde o dia
Em que acordei prá realidade
De escrever sem parar
Sobre amor, sobre saudade...
Sempre que chove na minha alma
Eu sento na escrivaninha
E vou botando prá fora
Sentimentos entre linhas
E é o que me faz bem
Porque me abre e expõe o peito
Tira de mim a emoção
Me deixa bem resolvida
Põe o dedo na ferida
Dá um trato ao coração
Pois se não fosse assim
Seria dificil suportar
Montanhas de sentimentos
Eu preciso extravasar
Emoções à flor da pele
Nos meus versos pueris
De repente é só um jeito
Prá continuar vivendo
Aliviar um pouco a angústia
Que eu tenho dentro do peito.