VIDA IRRACIONAL

O amargo despido do âmago insípido,

Na névoa da alma da neve um trauma

do frio e do vazio quando na beira do rio se ouviu,

Uma voz silenciosa, natural, triste e cautelosa,

O curso das águas e o fluxo de uma calma,

Hialino, espelhado, cristalino mergulhado,

E afogado, o menino chamado: Raciocínio.