UM "QUÊ" DE VAIDADE

Não considero o desprezo,

esqueço a indiferença, entristeço

e depois sorrio.

Fui eu quem viveu, quem sentiu,

quem provou e conheceu o sabor

que outrora doce, hoje destila o veneno.

Não fossem as coisas do mundo,

não haveria calor onde agora é frio.

E para mim, diante disso,

qualquer descaso é pequeno.

Orgulho nunca foi brio.

ASA MORENA
Enviado por ASA MORENA em 16/03/2011
Reeditado em 11/04/2013
Código do texto: T2850729
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