UM "QUÊ" DE VAIDADE
Não considero o desprezo,
esqueço a indiferença, entristeço
e depois sorrio.
Fui eu quem viveu, quem sentiu,
quem provou e conheceu o sabor
que outrora doce, hoje destila o veneno.
Não fossem as coisas do mundo,
não haveria calor onde agora é frio.
E para mim, diante disso,
qualquer descaso é pequeno.
Orgulho nunca foi brio.