POR FALAR EM MORTE...
Eu sou,
Minha própria morte,
Mato-me a cada dia,
Mas posso retardá-la,
Se assim, Deus permitir.
No mais, se tiver sorte,
E cuidar de mim,
Vou vivendo sim,
Vivendo os dias,
Um de cada vez,
Sem me importar,
Com os revés.
Que só me fazem crescer,
E ser alguém,
Que tem livre arbítrio.
Nisso eu acredito,
Mas se me comporto mal,
Tudo muda,
Não sai igual.
Sendo assim,
Eu sou como os outros,
Que para evitar complicação,
E dores no coração,
Ouve, escuta...
E só dar opinião,
Se fizerem questão!
Agindo dessa forma,
Evita-se confusão,
Porque se não,
o caldo “entorna,
Não retorna”...
E implica,
Em mágoa, chateação...
Porque “ingratidão, tira afeição”...