Não se pode parar o tempo

Está na alma, nas ruas cinzentas e desguarnecidas

Nos olhos já sem brilho e sem expectativa

No vento que percorre a avenida melancólica e isolada

Na ausência dos sons, das trocas de palavras e da canção

Tudo é um vazio sem limites!

Nos muros da mansão abandonada,

O descaso, o grafite, os velhos anúncios grudados

Já é quase noite na urbe abandonada

As horas passam devagar impedindo o princípio de um novo amanhecer

Que falta de bom senso!

Não se pode parar o tempo!

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 14/06/2011
Código do texto: T3034913
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