Turbulências

Dores infundadas

Compressão da alma

Lágrimas vertidas em abundância

Que coração não clama por serenidade?

Busca certa de cada Ser

Fonte aberta sem enrijecer

Turbulências...

Todas que nos conduzem

Outras que conduzimos

Confundidos por sentimentos

Aturdidos por pensamentos

Finos fios de angústia

Nada que não se deva sentir

Podendo durar o tempo necessário

Amadurecimento...

Podendo instaurar-se como ferida

Sofrimento...

Cabe ao Ser a decisão e o caminho

Tão certa como a existência

São as turbulências

Não a deriva

Sem rumo certo...

Francos caminhos desertos

Onde se leva por herança

Luzes de esperanças!