"Ouça-me!"

No silêncio que agora se faz presente

Pressinta!

No início da noite que se inicia

Fecho os olhos

Ergo os braços

Te chamo!

Na leveza do ar da maresia

Algo de quente se anuncia

Deve ser minha alma pensante

Que não te esquece um instante

Recolho-me entre as conchas

À espera da Lua que encena

Ritual de amor aos amantes

Enquanto te faço um poema

Respira profundamente

Fecha teus olhos também

Chegarei a ti mansamente

Ouça-me!

Eliana Braga

Gaivot@

Campinas/SP/Brasil

05/12/06

Eliana Gaivota
Enviado por Eliana Gaivota em 06/12/2006
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