A língua

A morte do silêncio
Acabou com a reflexão
Frustou a sabedoria
Não deu trégua a razão
A língua que fala o que quer
Contamina o corpo inteiro
Envenena o próprio ser
Mergulhando-o em pesadelo
E no espetáculo da vida
Será sempre a vilã
Provocando ferida em todas as manhãs
Agora faço um alerta
Para as línguas que são assim
Vigiar é coisa certa
Julgar é muito ruim
Quem conjuga o verbo amar
É mensageiro do amor
Vai sem dúvida afagar
O coração do Criador


Valdomiro 28/07/2011
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 28/07/2011
Reeditado em 04/12/2018
Código do texto: T3125188
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