Ato libertário

É tarde, não para sonhar
O Sol espreita minha janela
Convida-me a seguir seus raios
Ouvir o canto dos pássaros
Diferentes e em plena sintonia
Entrego-me ao essencial
Todo o resto, ignoro
Como loba
Assaltam-me os instintos
Pouco se guarda de lembranças
Erros e danos em causa própria
Dos raios a energia interna
Coação de décadas
Águas represadas
Rompimento...
Calma aparente
Luz reluzente e quente
Recados internos
Rogam voz, vez e vontade!
Arde...
Peito, cabeça e mente
Ares de inconsequente
Sintomas de ser gente
Opta-se por não ser inocente!