Observamos marcas do tempo
Através das rugas da pele
Do desgaste do corpo físico
Das sementes plantadas
E dos frutos colhidos,
Quando nos consideramos incultos
Pois não usamos o tempo
Para aprendizados obter,
E desgastamos mente e emoções
Em um emaranhado de sentimentos
Sem conseguir discernir,
Quando nos detemos no tempo
Para analisar o que é felicidade
E concluímos que fomos felizes
Mas a velocidade do tempo
Não permitiu entender,
Quando decidimos abrir
O baú de recordações
E enfrentar os obstáculos
Que não foram superados
Pois a inércia nos fez fugir,
Quando nos conscientizamos
Que aprendemos a dividir o tudo
Diminuir os sonhos e vitórias
Multiplicar de forma incansável
Somar àrduamente, com todos
Excluindo nossa pessoa,
Quando despertamos um dia
E, ao analisarmos a existência
Sentimos que desconhecemos
Nossa essência interior,
E, neste momento cruciante
Desperta a fera adormecida
Impulsionando-nos a lutar,
E, entender que o tempo
É uma soma de instantes
De um passado que não retorna
De um presente que deve ser pleno
De um futuro que a Deus pertence.

verita
Enviado por verita em 07/08/2011
Código do texto: T3144762
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