Em silêncio, para não perturbar a música do vento
Iniciei uma viagem solitária pelo tempo
Não como sábio, como eterno aprendiz
Não como poeta e sim, quem com a alma escreve,
Voei até teu santuário, escutei tua música encantada
Abri o livro de teus mistérios, de teus segredos
Narrei tuas dores, como se minhas fossem
Escrevi sobre as lágrimas que marcam a face
Dos crepúsculos dourados de tuas esperanças
Dos fragmentos de tuas saudades,
Do vazio interior que te faz companhia
De teus encontros e desencontros
De teu olhar perdido escutando as vagas,
Que distante, crescem e explodem
Acariciando as muralhas a beira mar,
De tua chama que se aquieta e se incendeia
Deixando-te prostrada em desalento,
Folhei teu livro em busca de novos poemas
Encontrei folhas em branco, sem registros
Outras amarelas, cheias de rabiscos,
E vi um nome escrito, com letras mal formadas
E num grito dilacerante, que acordou o vento
Vi que esta história não era a tua,
Em um poema, escrevi a minha
Iniciei uma viagem solitária pelo tempo
Não como sábio, como eterno aprendiz
Não como poeta e sim, quem com a alma escreve,
Voei até teu santuário, escutei tua música encantada
Abri o livro de teus mistérios, de teus segredos
Narrei tuas dores, como se minhas fossem
Escrevi sobre as lágrimas que marcam a face
Dos crepúsculos dourados de tuas esperanças
Dos fragmentos de tuas saudades,
Do vazio interior que te faz companhia
De teus encontros e desencontros
De teu olhar perdido escutando as vagas,
Que distante, crescem e explodem
Acariciando as muralhas a beira mar,
De tua chama que se aquieta e se incendeia
Deixando-te prostrada em desalento,
Folhei teu livro em busca de novos poemas
Encontrei folhas em branco, sem registros
Outras amarelas, cheias de rabiscos,
E vi um nome escrito, com letras mal formadas
E num grito dilacerante, que acordou o vento
Vi que esta história não era a tua,
Em um poema, escrevi a minha