Andarilhar ao vento.

Sinto que o tempo

compreende os passos

que me conduzem.

Na luz que se expande,

na liberdade

do andarilhar ao vento.

Não pretendo esquecer,

nem colher,

os botões das flores campestres.

Componho a canção

que comemora a inquietude,

desafios do mar.

Não me subtraio

em dogmas e mártires,

recomponho o dia.

Sou as rodas do chão,

o tempo do mundo,

a história dos séculos...