Uma lágrima amarga chamada saudade
Verte de uma mente alquebrada, esquecida 
Desce como fel pela face frágil e esquálida
Sulcada por tantas marcas do passado,

Com nome de desilusão, amargura, ansiedade

Uma lágrima salgada chamada lembrança
Dos tormentos alojados conscientes na mente
Que mal lembrados acorrentam ao passado
Bloqueiam o tempo e não permitem avanço,

Impedem a quietude na evolução da Alma

Uma lágrima de esperança traz alivio
Uma lágrima de luz traz a compreensão
Que a ânsia do esquecer pode ser dispensada
E sem ser uma meta consciente traçada,

Esquecemos o que temos medo de esquecer.

verita
Enviado por verita em 02/10/2011
Código do texto: T3253725
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