Maturidade
 
A máquina humana enferruja-se com o tempo
E não há antídoto nem profissionais para repará-la
A contento nas oficinas púbicas do Estado.
 
Constroem-se oficinas e mais oficinas, bons mecânicos
Não são contratados para recuperá-la
Péssimos utensílios, pessoal de apoio despreparado
E sedento de justiça morre-se na flor da maturidade.
 
Do lado de fora das oficinas virou campo de concentração
Dos desesperados em busca dum atendimento
Para aliviar todo tipo de dor ou sofrimento,
Pasmem! Ali nada mais se ouve além de resignações e lamentos.
 
O que fazer diante do descaso não por acaso deixado,
Permanecer no doce preâmbulo do pensamento
De que um dia a vida vai melhorar ou a negligência ignorar?
Responda-me, se puder!
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 20/10/2011
Código do texto: T3287375
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