Asas do meu Mortal Poeta

Sou um anjo de asas feitas de papel, nunca me idealizei como um rebelde anjo caído de seu castelo de desejos já que não aprendi voar nem tão pouco um santíssimo fiel ao desconhecido já que nunca provei a brisa calorosa do norte nem o sopro gélido do sul. Ironia é a da chuva que despende do meu céu molhando a minha janela pro mundo que conheço com a predeterminação da existência de cada gota que transforma a finalidade de onde cairá, não posso admitir o mesmo para minha própria existência de ser ou de continuar a viver.

Será isso a conjugação de um mortal?

Nunca saber e sempre pensar, nunca entender e às vezes chorar, assim que tudo acontece ou é o que nos permitimos limitar as nossas vontades tão egoístas, mas são nossas não necessitam de permissão apenas da razão.

A única solução como sempre é esperar o final do dia onde amantes perfeitos se entrelaçam no céu mesmo que só por alguns segundos,o sol e a lua se encontram um para o outro sempre para a mesma direção.

Quase cometendo um pulo inexistente no anônimo é a negação da menção da sua real existência de encontrar a figura de mais alguém, um personagem de historias e fabulas onde o termino não seja para sempre, mas que seja escrito a minha vontade e interesses de um mortal que não deseja o seu final que continua buscando o mármore e não a escultura, que observa o bruto e se entusiasma com o raro e eu sigo sendo diferente ao indiferente que deseja não os olhos e sim a si mesmo em outros mortais.

Marquês Dz
Enviado por Marquês Dz em 27/12/2006
Reeditado em 27/12/2006
Código do texto: T329437