Poema-oração
Não vejo sintomas, mas sei que estou doente
Busco, portanto, para salvar-me a Tua cura
Pois ela irá livrar-me do colapso iminente
Do corpo, da alma e pode levar-me à sepultura.
Apequenino-me diante da Tua onipresença
Esperando o perdão pelos meus delitos
Ou aceitando a penitência, como sentença,
De viver para sempre no limbo dos aflitos.
Sei que perdoas com plena misericórdia
E que Tua justiça tem a infalibilidade
De, absolutamente, finalizar qualquer discórdia.
Por isso, para que eu tenha minha felicidade
Imploro-Te de mãos postas e joelhos dobrados
Sabedoria para os obstáculos serem superados.
Cícero