Poema-oração

Não vejo sintomas, mas sei que estou doente

Busco, portanto, para salvar-me a Tua cura

Pois ela irá livrar-me do colapso iminente

Do corpo, da alma e pode levar-me à sepultura.

Apequenino-me diante da Tua onipresença

Esperando o perdão pelos meus delitos

Ou aceitando a penitência, como sentença,

De viver para sempre no limbo dos aflitos.

Sei que perdoas com plena misericórdia

E que Tua justiça tem a infalibilidade

De, absolutamente, finalizar qualquer discórdia.

Por isso, para que eu tenha minha felicidade

Imploro-Te de mãos postas e joelhos dobrados

Sabedoria para os obstáculos serem superados.

Cícero

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 30/10/2011
Código do texto: T3306481
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