A obra de arte

Diante da obra de arte

Contempla-a primeiro

Apreende a essência de sua prima parte,

A beleza, e silencia lisonjeiro.

Depois, passado o choque do espanto,

Capta o racional de sua emoção

Decompondo-a canto a canto

Para preencher o vazio ignorante da razão.

Mas a obra de arte despedaçada

Perde a beleza e a magnitude

Vira colcha de retalhos descosturada.

Só no todo a obra tem virtude

E sempre que é por nós reconstruída

Perde o brilho, embora ganhe outra vida.

Cícero – 19-03-2011

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 02/11/2011
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