O circo
Pronto! A máscara caiu.
Nada é como antes
E aquele homem forte
Ao picadeiro não mais subiu.
Recorda aventuras desgastantes
E teme pela sua sorte
O palhaço, coitado…
Perdeu o riso límpido
Pois a platéia desapareceu
E o pranto por ele derramado
É agora um pranto insípido
Que o entristeceu.
E que cai sobre seu rosto
Como marcas de desgosto
Pois sem nenhum corte
O espetáculo da vida findou-se na morte.
Cícero