O sono

Sublime e perigoso instante

Onde o organismo descansa suas funções

E o espírito voa errante

À procura de variadas emoções.

São os sonhos, estes vôos espirituais

Que pesadelo ou felicidade

Trazem à realidade

Impregnando-nos de crenças naturais.

Ao o sono tranquilo observar

Vê-se a face feliz e o riso adormecido

De quem está bem a viver e a amar

E parece estar seguro do momento vivido.

Sonos tranquilos, sonhos bons

Pena nem todos serem assim

Outros têm sono ruim

E o espírito no vôo tem ruidosos sons.

O sono é o descanso do corpo e da alma

E o sonho é o reflexo às vezes da vida

Mas um espírito sem paz e sem calma

Não pode ter o descanso e a paz merecida.

Em consequência sonhar não pode

E um espírito sem descanso

Enche-se todo de ranço

E a si e a todos perigosamente sacode.

Dai, oh, Deus, Pai universal

A paz que queremos e pela qual lutamos

E um sono tranqüilo a todo ser natural

Permiti, pois por Ti e Contigo sonharmos.

Cícero

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 21/11/2011
Código do texto: T3348128
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