Simples
O dia sorriu
A noite se escondeu
A lua partiu
O sol apareceu.
No sorriso diurno
O sol passeia no céu
O crepúsculo é o véu
Que cobre o noturno.
Quando se fecha o sorriso
E o véu deixa-se cair
Nessa hora é preciso
Fechar os olhos e sentir.
Sentir a força da simplicidade
No estático brilho da lua
Ou no simples brincar na rua
Da criança em tenra idade.
Quisera ser a vida
Simples como o vôo dos passarinhos
E não esta chegada e despedida
De tantas coisas por tantos caminhos.
Mas tudo recomeça incessante
Viver é um ciclo complexo
Às vezes com, às vezes sem nexo
Vivamos, pois, como último, cada momento.
Cícero