" Tempo "

Quantas vezes nosso amigo

Quantas noites... Ilusão!

Acordo e durmo, sempre contigo,

Parece não ter coração...

Refletindo na carne feito espelho

As lembranças... Acalmam, dói.

Neste mundo criança, estou velho!

Junto meu pensamento... Se foi.

Quanta idade tem o tempo?

Quantas são as maneiras de punição

O mundo parece um garimpo...

Tanto ouro, sem um pedaço de pão.

Anda, anda mais um pouco agora...

Na corrida da vida em busca do destino

Vejo o mundo pela janela de fora!

E esqueço-me de lembrar o tempo perdido.

Somos o ponteiro do teu instrumento

Indicando a vida, o nascimento na certidão.

Parece não ter mesmo sentimento...

Registrando até o início desta minha solidão.

marcos são vicente
Enviado por marcos são vicente em 29/11/2011
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