Despedida.

Sensível as lagrimas lavam-te a alma,

rasgam-te um mundo cheio de injurias!

Sóbrio, porém, embriagado de dor!

A fuga é a resposta?

Ou acreditar no milagre da vida?

Não julgaste a fúria com que escravizara teu intimo...

medo de se mostrar...

medo de perder...medo de ser livre...

Recorrer ao imaginável e se tornar visível?

Ser uma vitrine com todas as suas mazelas?

Ser o teu lado mas obscuro...

Se privar do sabor das incertezas....

Clamar por algo que nem tu acreditas!

Se socorrer na farsa que te consome!

Longe do real és apenas algo ínfimo!

Esta adaga pontiaguda que fere a pele...

a insanidade capaz de cegar!

...tempo de ir...

... hora marcada para a despedida!

sem emoção...

Apenas carregada de dor!

Estou indo para o que pode ou espero que me traga o sobriedade,

a sensatez de uma trajetória feito ao nada!

Quero a salvação, quero esquecer, quero apenas ir...

Onde esta o milagre imposto pela fé!

onde esta a batalha cheia de glorias!

...sou só carne...

... sou só homem!

... sou só sombras de um mundo feito a ódio!

Sou o que se supõe o medo...