COMPONDO

As mãos chegavam próximas,

Os olhos fixavam-se nas paredes...

E a solidão invadia sem perguntas..

A escrita deslinhava papéis...

Desajeitada... a mão compunha...

E a canção nascia no dia de dor...

E a raiva fazia lagrimas cairem...

E os pensamentos chegavam... ficavam.

E as mãos... se aproximavam sem mais...

E com o correr das horas... o dia passava...

E a canção nascia... morria...

Papéis jogados pelo chão...

E lá estava ela... caída na cama,

E os restos de vida no piso seco...

E um pouco dos sonhos voando no ar...

E uma solidão gritando por socorro.