De corpo e alma
Ao corpo confia a Alma
A Existência terrena
Mas o corpo se desalma
Vaticinando eterna gangrena.
O corpo é só matéria
Que ao verme alimenta
A Alma é sempre etérea
De perfeição sedenta.
O corpo termina um dia,
A Alma nunca acaba
O corpo na beleza se fia
Sem aceitá-la quando desaba;
A Alma vive a Eternidade
E o corpo é pura efemeridade.
Cícero – 31-07-02