De corpo e alma

Ao corpo confia a Alma

A Existência terrena

Mas o corpo se desalma

Vaticinando eterna gangrena.

O corpo é só matéria

Que ao verme alimenta

A Alma é sempre etérea

De perfeição sedenta.

O corpo termina um dia,

A Alma nunca acaba

O corpo na beleza se fia

Sem aceitá-la quando desaba;

A Alma vive a Eternidade

E o corpo é pura efemeridade.

Cícero – 31-07-02

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 25/01/2012
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