Querido

Dê-me a mão

Para andarmos limpos até o fim

Do mundo inteiro na manhã

Que nasce a cada dia

E só assim nos embebedarmos

Cairmos tontos, amigo!

Escorregando gargalhadas de prazer

Aventuras novas do ser

Até sobrar apenas um

Do dois no meio de nós

Abrace-me

Mesmo que não me reconheça mais

Que cada palavra saída de mim

Não lhe faça único sentido

Livre-nos!

Inquietos e tensos

Para a transa maior do pensamento

Abrindo o peito

Curvando-se aos sentimentos

Precisamos de mais querido.

Lady Sophia
Enviado por Lady Sophia em 18/01/2007
Código do texto: T351369