Ponto Culminante

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

Estátua em estanho externo – exposta ao estupor

em colóquio intermediado por Luas e Sóis na tela.

Hastes, acúleos irrompendo o colar da Comunhão,

pontas em setas ao Infinito azul direcionadas,

...etéreo impalpável para mãos espalmadas?

Um verter de serpentes em estertor no imagético

em átomos conjugados, arranjo provido de facetas...

O estopim, o estrondo, a louvação, o arquejo, a exaltação,

a ressonância, o vórtice atraente de uma definida aurora,

e em mira a um só vértice sem ter cronologia de direção?!

O Ponto Culminante na analogia da dialética desta retórica

advém de um indagar entre a exclamação e a interrogação:

- Seria o recipiente estatuado a suprema imagem da Consciência,

sem etiqueta de marca ou idade, esquinas de agonia ou ventura

nas profundezas de uma só Ciência?!

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

janeiro de 2007

direitos autorais reservados

(Escrito sob a inspiração de uma tela presenteada por denise moura)

---

Véra Maggioni

Véra Maggioni
Enviado por Véra Maggioni em 20/01/2007
Reeditado em 20/09/2009
Código do texto: T353334
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.