POETA

Vejo partir levando os papéis,

Olho seus olhos vermelhos de dor,

Por que Poeta vais sem dizer aos fiéis,

E não deixas comigo um pingo de amor?

Vejo partir... as lembranças ficando...

A amargura ou a pressa é tanta e jamais...

Fica na história poemas e escrituras... gritando!

Quem as ler verá o Poeta que teve paz...

Pertubou-se a mente, Poeta coerente...

Ficou tão insano com seu desamor.

Um amor meio incerto... nunca esteve por perto...

Através da escrita conheceu seu amor...

Foi cruel consigo mesmo, e então abandonou,

Escreveu por ela, mas ela o deixou.

Foi injusto e deixou-a sem ao menos explicar... chorou.

E então a história de amor se findou.

Parte agora o Poeta... largando suas letras...

Sua presença que tão bem nos faz...

E tristeza carrega nas malas pretas...

Leva consigo o ódio no lugar da paz...

Deixa a marca de um carinho,

Um jeito diferente de ser,

Sua crenças... não crenças... tão sozinho!

Vai Poeta! Seu amor esquecer...

Sem ao menos perceber...

Que ela está a ti, lembrar...

Vai Poeta pela estrada... a chorar!!!