DELAS É O PODER
DELAS É O PODER
O fruto da costela
Com determinação e presteza
Chega ao lugar que sempre foi dela
A suprema realeza
Beeeem devagarinho
Com todooo jeitinho
Dizendo querer igualdade
Conseguiu a superioridade
Sabe de seu potencial
Armazenado por milênios
Fazendo-se serviçal
Dos pretensos gênios
Os lobos em pele de cordeiro
Foram sucumbindo a seus encantos
Ouvindo da sereia o canto
Até que chegou o seu janeiro
Agora os cordeiros em pele de lobo
Não passam de bobos
Rogando por míseros carinhos
Que suplicam ter no ninho
E assim ela vai dominando
O que lhe interessa dominar
Não mais interessando
Nem panela,nem altar
E o agora vassalo
Que cansou de escravizar
Vai ter muito trabalho
Se quiser de novo mandar
Creio ser uma vontade vã
Porque ela é muito sã
E não vai afrouxar
As rédeas do muar