DELAS É O PODER

DELAS É O PODER

O fruto da costela

Com determinação e presteza

Chega ao lugar que sempre foi dela

A suprema realeza

Beeeem devagarinho

Com todooo jeitinho

Dizendo querer igualdade

Conseguiu a superioridade

Sabe de seu potencial

Armazenado por milênios

Fazendo-se serviçal

Dos pretensos gênios

Os lobos em pele de cordeiro

Foram sucumbindo a seus encantos

Ouvindo da sereia o canto

Até que chegou o seu janeiro

Agora os cordeiros em pele de lobo

Não passam de bobos

Rogando por míseros carinhos

Que suplicam ter no ninho

E assim ela vai dominando

O que lhe interessa dominar

Não mais interessando

Nem panela,nem altar

E o agora vassalo

Que cansou de escravizar

Vai ter muito trabalho

Se quiser de novo mandar

Creio ser uma vontade vã

Porque ela é muito sã

E não vai afrouxar

As rédeas do muar

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 12/03/2012
Reeditado em 12/03/2012
Código do texto: T3549681
Classificação de conteúdo: seguro