De um tanto rumo compulsório

o limbo

das palavras

me instaura

nem tudo

tem o trânsito

que declara

o tempo

em cambulhadas

me escancara

nem tudo

que é a vida

me desata

os nós de tanto

apenas declaram

que existe sempre um porto

onde desaguamos

da solidez dos desejos

da completude do que somos