Filosofando o viver
Estranha força esta que a Ti me guia!
É noite! Caminho seguindo a Lua
Buscando a luz do Sol que a alumia
Para clarear minha vida que também é Tua.
As estrelas, fixas na abóboda celestial,
Piscam como que gritando na escuridão
A sua existência misteriosamente sensacional
Conscientes de que a eternidade é ilusão.
O Tempo, sim, não deixa de ter continuidade
As coisas que por ele passam é que têm finitude:
Pessoas, dores, dinheiro, tristeza e felicidade.
E assim deve ser para que o ciclo velhice-juventude
Seja sempre continuamente reiniciado;
Do contrário, viver seria um tédio jamais superado.
Cícero – 04-03-2012