Absinto

Quem pode entender o mar?

Ao horizonte ninguém o vê transbordar

As margens suas ondas dançam como bailar

Em sua fúria arrasta casas, carros, criações

Torna sonho pesadelos e risos em tristezas, solidões

As vezes derrotado feito a fúria que nasce no peito

As vezes convencido do que conquistei

Pouco a pouco me vou mais além

Assim como o mar se recolhe nas indas e vindas

me faz mergulhar, caio e levanto para prosseguir, a vida desperta em mim

Muitos viram o Tsnumai atingir países, ilhas e inocentes sucumbirem.

Reparo e observo ao redor de mim, ondas enormes envolvendo

pais, filhos, primos e descendentes sucumbindo feito Tsnumai arrastados pela ganancia, doutrinas bestiais, esportes os chamados de radicais

Politica, religião e assim essa onda se vai, arrastando para o abismo

deixando em nós pais, um gosto de absinto.

Edimar Ferreira
Enviado por Edimar Ferreira em 24/04/2012
Reeditado em 16/03/2015
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