Pelos Jardins da minha Vida
( Débora Acácio 01/05/2012)
Pelos jardins da minha vida
Muito senti... muito não senti
Vários aromas perfumaram minha alma
Deixando em mim a doce sensação de eterno
O gosto do para sempre ao ver uma flor
Pelos jardins da minha vida
Muito me perdi, me desencontrei
E na dor, solidão e lamento encontrei
Os espinhos cravando o gosto amargo
Dos meus desencontros e desilusão
Pelos jardins da minha vida
No inverno várias foram as lágrimas
Que alimentaram meu pranto
No verão o vôo e canto dos pássarinhos
O colorido das flores alimentava
Meu cântaro mais que vazio de amores
No outono o prenúncio da bonança
Que junto com a primavera chegava
No sorriso da esperança
Pelos jardins da minha vida
De pés descalços a vida eu sentia
Que pelas minha mãos pulsava
Em cada gesto, em cada palavra
Se despetalando como folhas ao vento