Abismo

Estou em um abismo de insertesas

Cumprimentos timidos ao céu

Meus pés tocam o chão

E em um segundo estou a voar

Estou em um abismo de dores

Caindo lento

Não sinto o vento

Não sinto o tempo

Estou em abismo de medo

Pulo, sem um salto

De olhos fechados

O peito apertado

Estou em um abismo de disiluções

Perdendo amigos

Criando inimigos

Salvando corações

Estou em um abismo sozinho

Pensando no assassino

Que corrompe a vida

Que destroi meu intimo

Estou em um abismo

Sem volta

Nem caminho

Só a certeza de uma queda

Que nunca chega ao fim

Vivendo uma fabula

De fadas e alegrias

Achando que a vida é uma fantasia

Que um sonho é uma realidade

Que o homem é surreal

Que o mundo não existe

Nossa mente é uma valvula

Nosso sangue um combustivel

Estou em um abismo de horrores

Quase vitima de bala

Pedi socorro a meus senhores

Cai no chão sem sentir dor

O pensamento fica, cria, enautesse

O corpo se vai, apodresse, mortifica

Leonardo Henrique
Enviado por Leonardo Henrique em 31/01/2007
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T365230
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