DEPOIS DE TANTO
Pontes distantes.
Pontos errantes.
Pontas de mim.
Subterfúgios, fantasias.
Distrações... ilusões?
Intensos sentires,
parcos versos.
O famigerado coração,
que a tantos outros engoliu,
bate descompassado,
no compasso de sua desilusão,
ritmo intenso de quem espera,
mas não tolera...
apenas bate!
Haja complacência,
surja a paciência.
Desfaça-se o pleito,
porque de lutas eu me cansei.
Atormentada é minha alma,
instável o meu humor
e incabível o meu querer.
Sou além de mim,
o que nunca virei a ser.