DEPOIS DE TANTO

Pontes distantes.
Pontos errantes.
Pontas de mim.

Subterfúgios, fantasias.
Distrações... ilusões?
Intensos sentires,
parcos versos.

O famigerado coração,
que a tantos outros engoliu,
bate descompassado,
no compasso de sua desilusão,
ritmo intenso de quem espera,
mas não tolera...
apenas bate!

Haja complacência, 
surja a paciência.
Desfaça-se o pleito,
porque de lutas eu me cansei.

Atormentada é minha alma,
instável o meu humor
e incabível o meu querer.
Sou além de mim,
o que nunca virei a ser.



 
MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 02/02/2007
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T366953
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