VISCERALIDADES

No silêncio da intimidade

Com propósitos vencedores

Reavalia-se o peso nos ombros

Agüentando bravamente as dores

Expurgando franco, felicidades fugazes

Obtendo assim raro equilíbrio idôneo

Momentos tácitos emocionalmente saudáveis.

O difícil? Ajustar o interior

Quando lastreado por erros sepultados

Não vivenciados, lógica dos retornos trágicos

Zumbis ensandecidos, crivos aterrorizando suas vítimas.

Nesta viagem

A confidência pessoal

Passaporte transcendental

Passos fortes, concretos

Sem medo dos complexos

Ou terror com encontros no espelho.

Garimpando este veio

O confronto com o que somos

Dureza, enxaquecas pelo que não fomos

Quebra-quebra das couraças, era de uma nova raça.

Na realidade

Lato sensu complexidade

Peito aberto, chacras honestos

Varrendo fingimentos, dissimulações

Castrações inviabilizadoras das conquistas

Sarcásticas fintas em demoníacas poções.

Descobriremos sim!

Que não adianta mentir

Nem de si mesmo fugir

Pois os maiores prejudicados

Serão sempre os condutores das mesmas

Tridimensionais beiras dos grandes fracassos.

É fato

Para persistir só um desajustado

Insistindo em ações desequilibradas

Experiências amargas, pesadas cargas

Ausência total de positivos resultados.

Existe socorro?

Claro!!! Se os pedidos forem para dentro

Gritos, reverberações, ecos supremos

Evidenciando por inteiro que o nosso ego

Jamais foi um presente ofertado pelo destino

Optando enfim construí-lo com muito carinho

Perseverança, critério, vanguarda dos conteúdos sinceros.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 03/02/2007
Reeditado em 09/02/2007
Código do texto: T368398
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