VISCERALIDADES
No silêncio da intimidade
Com propósitos vencedores
Reavalia-se o peso nos ombros
Agüentando bravamente as dores
Expurgando franco, felicidades fugazes
Obtendo assim raro equilíbrio idôneo
Momentos tácitos emocionalmente saudáveis.
O difícil? Ajustar o interior
Quando lastreado por erros sepultados
Não vivenciados, lógica dos retornos trágicos
Zumbis ensandecidos, crivos aterrorizando suas vítimas.
Nesta viagem
A confidência pessoal
Passaporte transcendental
Passos fortes, concretos
Sem medo dos complexos
Ou terror com encontros no espelho.
Garimpando este veio
O confronto com o que somos
Dureza, enxaquecas pelo que não fomos
Quebra-quebra das couraças, era de uma nova raça.
Na realidade
Lato sensu complexidade
Peito aberto, chacras honestos
Varrendo fingimentos, dissimulações
Castrações inviabilizadoras das conquistas
Sarcásticas fintas em demoníacas poções.
Descobriremos sim!
Que não adianta mentir
Nem de si mesmo fugir
Pois os maiores prejudicados
Serão sempre os condutores das mesmas
Tridimensionais beiras dos grandes fracassos.
É fato
Para persistir só um desajustado
Insistindo em ações desequilibradas
Experiências amargas, pesadas cargas
Ausência total de positivos resultados.
Existe socorro?
Claro!!! Se os pedidos forem para dentro
Gritos, reverberações, ecos supremos
Evidenciando por inteiro que o nosso ego
Jamais foi um presente ofertado pelo destino
Optando enfim construí-lo com muito carinho
Perseverança, critério, vanguarda dos conteúdos sinceros.