Oscilação
No pêndulo na parede da sala
Nas horas que descem sem retorno
Nas horas que sobem em mistério
Na dúvida, não angústia ou solidão
Nesta soma de anos que é minha tarefa
Olhar o pêndulo em seu vai e vem
Marcando ciclos que nascem e findam
Crer que a linha do tempo é reta, não se curva
É sapiente, sua navegação não tem leme
Não tem rota, nem porto para repouso
É apenas uma energia ininterrupta
Como o silêncio da noite entre as brumas
Interrompido apenas pelo tic-tac
Que registra a espera e a eterna busca
De um tempo que aqui não está.
No pêndulo na parede da sala
Nas horas que descem sem retorno
Nas horas que sobem em mistério
Na dúvida, não angústia ou solidão
Nesta soma de anos que é minha tarefa
Olhar o pêndulo em seu vai e vem
Marcando ciclos que nascem e findam
Crer que a linha do tempo é reta, não se curva
É sapiente, sua navegação não tem leme
Não tem rota, nem porto para repouso
É apenas uma energia ininterrupta
Como o silêncio da noite entre as brumas
Interrompido apenas pelo tic-tac
Que registra a espera e a eterna busca
De um tempo que aqui não está.