Do passado continuarei regando
e vigiando as sementes que
nasceram transbordando amor e verdade.
Porque reconheço a beleza
e o perfume de cada botão.
E sei que esses ficarão aprofundados
nos jardins da minha eternidade.

No presente continuarei
tentando lançar sobre
o solo sementes frutíferas,
para que mais tarde
o meu coração agradeça
e possa sorrir observando
cada segundo dedicado às flores
que o meu espírito cuidou.

Banhando cada broto com as águas do afeto,
sem permitir que as folhagens mirrem
e sejam desamparadas
pela poeira fria do tempo.



Didinha Albuquerque
Enviado por Didinha Albuquerque em 05/06/2012
Reeditado em 06/06/2012
Código do texto: T3707882