POBRE MADRUGADA
POBRE MADRUGADA
Saio de casa ainda madrugada
Frio cortante na calçada
Indigentes dormem sob marquises
São da civilização cicatrizes
Espetáculo degradante
Afetam o dia do passante
Mundo moderno, arrotando tecnologia
Gente jogada, quem diria
Protegidos por farrapos
Não passam de trapos
A nos envergonhar de viver
Num mundo de não sofrer
Quem sabe um dia nos redimamos
De discutir banalidades e futilidades
E priorizemos as sustentabilidades
Que necessitados, necessitamos