Amor......e malária
Ainda não é o suficiente,
e nunca vai ser.
Limites para a estupidêz?
Só para o próprio conformismo.
Dá-se a todos o que merecem.
E recebem a porção de analgésico
exatamente proporcional
à sua própria toupeirice.
Então, estão todos satisfeitos
com suas doses de amor diárias
que vêm embaladas em papel celofane
e numa preguiça monumental.
Porque amor de verdade, inevitável,
torna-se o portador e não a pílula.
Torna-se o ato da respiração,
e não um quarto de hora no relógio.
É por isso que choro.